SRRAAOE

Em audiência com Secretária da Saúde, Ordem apela à urgente correção de pontos em aberto

A Secção Regional da Região Autónoma dos Açores da Ordem dos Enfermeiros (SRRAAOE) foi recebida em audiência pela senhora Secretária Regional da Saúde e Desporto, Dra. Mónica Seidi. O encontro decorreu ontem, dia 26 de julho, no Solar dos Remédios em Angra do Heroísmo.

 

À saída do encontro, o Presidente da SRRAAOE, Enfermeiro Pedro Sores, declarou: “A entrarmos na reta final deste mandato, foi importante conversarmos com a senhora Secretária Regional da Saúde e trazer algumas das nossas preocupações, nomeadamente a necessidade de uma maior celeridade no processo de reposicionamento dos Enfermeiros, bem como alertar para a necessidade de corrigir algumas situações específicas para que não se criem injustiças. Temos perfeita noção do esforço da região neste processo e da dificuldade extrema que é normalizar todas as situações, tal é o estado em que a carreira foi deixada. Iremos continuar a seguir de perto as próximas etapas, havendo o garante que dentro das capacidades de resposta das instituições, estão a ser tomadas as medidas necessárias para uma implementação definitiva e assertiva das correções.”

 

“Por outro lado, deixámos em cima da mesa alguns factos urgentes a corrigir, relativamente ao que encontrámos nos últimos meses, aquando das visitas que fizemos em todas as nossas ilhas. Não podemos continuar a utilizar viaturas em serviço completamente obsoletas e sem segurança; é evidente a necessidade de investimento em algumas infraestruturas; há equipas de enfermagem que estão com sobrecarga horária para garantir o mínimo dos cuidados; não estamos a investir na literacia em saúde como devíamos, muito por falta de enfermeiros, entre outras questões que farão parte de um relatório final em execução”, explicou Pedro Soares.

 

Pedro Soares aproveitou, ainda, para reiterar este alerta: “Outra questão fundamental é a formação base. Ou trabalhamos a montante e cuidamos da Escola Superior de Saúde e dos seus dois polos, ou numa região de escassos recursos como a nossa, corremos o risco elevado de no futuro a falta de enfermeiros ser ainda muito maior!”