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03-05-2024
SRRAAOE
Ordem firme na necessidade de se resolver pontos em aberto nas carreiras
O Presidente da Secção Regional da Região Autónoma dos Açores da Ordem dos Enfermeiros (SRRAAOE), Pedro Soares, foi convidado a reunir hoje, dia 3 de maio, na Direção Regional da Saúde, no Solar dos Remédios, em Angra do Heroísmo.
Esta reunião contou também com a presença de representantes dos sindicatos e teve como ponto de partida a necessidade de ultimar os processos de reposicionamento que ainda não se encontram concluídos, firmando-se a expetativa de que tal venha a acontecer até ao final deste ano.
Para Pedro Soares, esta é a derradeira oportunidade para resolver todos os pontos em aberto, afirmando que “há situações que não podem aguardar mais! Não por capricho, mas porque efetivamente está em causa a sustentabilidade do nosso Serviço Regional de Saúde. Estou a falar, por exemplo, da regularização extraordinária de contratos celebrados no âmbito da pandemia COVID-19, sendo que estes enfermeiros são hoje essenciais para o mínimo funcionamento de alguns serviços. Falo também da urgente necessidade de criação de incentivos à fixação no Serviço Regional de Saúde a nível da Enfermagem. Perdemos efetivamente muito tempo no terreno com o processo eleitoral.”
O Presidente da SRRAAOE assinalou, também que “vemos inscrita a alteração legislativa necessária para corrigir enfermeiros em escalões intermédios fictícios, nomeadamente os Enfermeiros Especialistas e Gestores, e continuar os seus reposicionamentos de uma forma justa. A valorização dos nossos recursos humanos, nos tempos que correm, é ainda mais pertinente e fundamental para o futuro dos nossos cuidados, dado o escasso número de Enfermeiros disponíveis para contratar.”
Pedro Soares apelou, ainda, a uma convergência política, referindo que “este orçamento está de uma forma direta a permitir a valorização justa e há muitos anos devida aos Enfermeiros. Aquilo que esperamos é que na sua votação na casa da democracia haja um apoio de todas as forças políticas, as mesmas que a determinada altura do passado, em unanimidade, nos ofereceram um monumento dedicado aos profissionais de saúde. Foi lisonjeador, mas hoje, mais do que palmas, exige-se de todos, justiça. De outro modo, insisto, pode estar em causa a sustentabilidade dos cuidados a médio prazo!”