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Misericórdia de Angra do Heroísmo acata soluções propostas pela Ordem

  • 25-02-2022

A Ordem dos Enfermeiros dos Açores realizou hoje, dia 25 de fevereiro, uma visita à Misericórdia de Angra do Heroísmo. Esta visita ocorreu a pedido da Secção Regional dos Açores da Ordem dos Enfermeiros e surge no seguimento de vários contactos estabelecidos com esta instituição ao longo dos últimos dois anos. Houve, assim, oportunidade de reunir finalmente com o senhor Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Angra do Heroísmo e com a respetiva equipa de Enfermagem, de modo a averiguar pessoalmente as situações recorrentes que vêm assolando esta instituição.


Na sequência desta visita, o Presidente do Conselho Diretivo Regional da Ordem, Enfermeiro Pedro Soares, destacou: “Esta instituição já recebeu da parte da Ordem dos Enfermeiros vários alertas e várias visitas que, infelizmente, haviam surtido pouco ou nenhum efeito até à data de hoje. Andámos nos últimos dois anos a alertar para esta problemática, que resulta claramente de um desinvestimento nos profissionais de Enfermagem até então. A situação a que se chegou agora já era previsível, atendendo às condições que vêm sendo oferecidas. É compreensível que os profissionais procurem condições justas que consideram mais dignas!”


À saída deste encontro, Pedro Soares anunciou: “Conseguimos finalmente ver um compromisso de melhoria das condições salariais dos Enfermeiros da Santa Casa da Misericórdia de Angra. Para nós, apesar de esta não ser ainda a situação ideal, leva-nos a crer que se irá finalmente caminhar para uma mais justa equiparação salarial. Para além disso, foram ainda propostas outras soluções a implementar no imediato, que foram prontamente acolhidas.”


Neste âmbito, Pedro Soares teve oportunidade de reiterar que “o problema a que esta instituição chegou não reside nas fundamentais contratações efetuadas pelo setor público. Temos colegas que saíram desta e de outras instituições por não verem reconhecido o seu real valor e por sentirem que a importância do seu trabalho não é compensada” e adiantou, ainda, que “o problema reside no facto de nunca se ter equiparado as condições oferecidas às equipas de algumas destas instituições à restante classe.”


“Entenda-se, de uma vez por todas, que é preciso cuidar dos nossos Enfermeiros, se queremos continuar a ter profissionais com capacidade e condições para cuidar da nossa população!”, concluiu Pedro Soares.

CDR/PS/cf