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31-03-2022
Conselho de Enfermagem Regional
Dia Nacional do Doente com AVC
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é um défice neurológico súbito consequente da interrupção do fluxo de sangue no cérebro, o que resulta na lesão ou morte das células cerebrais na sequência de um bloqueio do fluxo de sangue (AVC isquémico) ou da inundação pelo sangue a partir de uma artéria que se rompe (AVC hemorrágico).
É uma emergência médica, sendo atualmente a principal causa de morte e incapacidade permanente em Portugal. A cada hora, três portugueses sofrem um AVC, um deles não sobrevive e metade dos sobreviventes ficará com sequelas incapacitantes.
Os fatores de risco são numerosos e, quanto maior for o seu número, maior o risco de ocorrência de um AVC. Com a adoção de hábitos de vida saudáveis, alguns destes fatores podem ser modificáveis, nomeadamente, a diabetes, a hipertensão arterial, o colesterol, a obesidade, o sedentarismo e o consumo de tabaco e de álcool.
Atendendo a que existem tratamentos que apenas são eficazes nas primeiras horas após o início do AVC, a deteção precoce dos sinais e sintomas é essencial. A parestesia, a fraqueza ou paralisia dos membros contralaterais e da face, a afasia/disartria, a confusão, a cefaleia, os distúrbios visuais e a tontura/perda de equilíbrio e de coordenação são os mais comuns.
O papel do Enfermeiro é de extrema importância em todas as fases do processo, desde a promoção de estilos de vida saudáveis, ao reconhecimento precoce dos sinais e sintomas e à prestação de cuidados ao utente com AVC, desde a fase aguda à reabilitação.
Fontes: CUF, OE, OMS, SNS e Sociedade Portuguesa da Medicina Interna.
Enfermeira Sofia Machado Sousa
Especialista em Enfermagem Médico Cirúrgica, Enfermeira na Unidade de Cuidados Continuados Integrados do Centro de Saúde da Vila Franca do Campo - USISM
CER/SS/cf