Ordem dos Enfermeiros assinala Dia Nacional do Doente com AVC


No próximo dia 31 de março, a Mesa do Colégio da Especialidade de Enfermagem de Reabilitação (MCEER) da Ordem dos Enfermeiros, em parceria com o Hospital de Vila Franca de Xira (HVFX), vai realizar um conjunto de atividades destinadas aos enfermeiros e à população para assinalar o Dia Nacional do Doente com AVC (Acidente Vascular Cerebral).

Entre as 09h00 e as 13h00 do dia 31 de março, terá lugar no Auditório do HVFX um Simpósio sob o tema «O Doente com AVC». Durante a tarde, entre as 15h00 e as 17h00, no hall do Hospital Vila Franca de Xira, serão realizados rastreios para avaliação de colesterol, glicémia e tensão arterial para prevenção do AVC.

As estatísticas mostram que a cada meia hora uma vítima de AVC dá entrada num hospital português. É a doença que mata mais em Portugal, mais do que as doenças cardíacas, o que contraria a tendência dos outros países europeus.* Neste âmbito, é crucial que a população conheça os fatores de risco para este tipo de acidente (hipertensão arterial, doenças cardíacas, colesterol elevado, hábitos tabágicos, diabetes, sedentarismo, etc.) e o enfermeiro tem aqui um papel fundamental, que é o de não só ajudar na prevenção destes fatores de risco, como também, no que diz respeito ao enfermeiro de reabilitação, assumir um papel determinante pela capacidade que tem de poder intervir precocemente na fase aguda do doente que ficou com incapacidades devido a AVC, iniciando o plano de reabilitação e mantê-lo na fase crónica, quer no hospital quer em casa, envolvendo e apoiando também o prestador de cuidados/família no processo de reaprendizagem das novas capacidades, assim como nas suas atividades de vida diárias.

O AVC é uma ameaça para a saúde e bem-estar das pessoas, não só pela sua elevada incidência e pela mortalidade e morbilidade que provoca, mas também pelas alterações a nível da funcionalidade, que implicam uma perda substancial no nível de qualidade de vida. A pessoa, antes independente, pode tornar-se, de um momento para outro, totalmente dependente física e financeiramente dos seus cuidadores/familiares ou de instituições de apoio. É, por isso, fundamental, a sua prevenção através da adoção de estilos de vida saudável e da educação para a saúde.
 

Para mais informação, consulte os Eventos da OE.


* Estes dados constam do relatório «Portugal, Doenças Cérebro-Cardiovasculares em números – 2013», da Direção-geral da Saúde, elaborado no âmbito do Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares.

BU/PF - GCI/PG