Contributos da OE para o Plano Estratégico para o Desenvolvimento dos Cuidados Paliativos

A Ordem dos Enfermeiros defende que as Equipas e Unidades de Cuidados Paliativos devem, obrigatoriamente, integrar como Enfermeiro responsável um Enfermeiro Especialista em Enfermagem Médico-Cirúrgica na área de Enfermagem à Pessoa em Situação Paliativa e serem compostas por um mínimo de 50% de Enfermeiros Especialistas em EMC na mesma área, conforme o regulamento que aprova a norma para cálculo de dotações seguras dos Cuidados de Enfermagem.

 

Este é um dos contributos da OE que consta do ofício enviado para o presidente da Comissão Nacional de Cuidados Paliativos sobre o Plano Estratégico para o Desenvolvimento dos Cuidados Paliativos 2021-2022.

 

A OE considera essencial um maior investimento em recursos humanos e formação na articulação entre os diferentes níveis de cuidados e entre as estruturas existentes, de forma a contribuir para uma abordagem de cariz mais social e menos clínico, dotando ainda as equipas de um maior número de psicólogos e assistentes sociais, bem como de Enfermeiros Especialistas em Saúde Mental e Psiquiátrica e Enfermeiros Especialistas em Enfermagem de Reabilitação.

 

A OE alerta que apesar de o plano prever o incentivo à abertura de mais unidades de cuidados paliativos nos hospitais integrados no SNS, designadamente no Alentejo e no Norte, a região de Lisboa e Vale do Tejo continua a dispor apenas de uma unidade, no centro hospitalar Barreiro-Montijo, o que é insuficiente face às necessidades crescentes.

Para a OE, é também necessário um reforço nos cuidados de proximidade no sentido de permitir, por um lado, a identificação atempada de situações paliativas e, por outro, um maior apoio às famílias, sendo, neste contexto, fundamental a participação das ordens profissionais enquanto parceiras do SNS para a formação e capacitação dos profissionais.

 

Leia aqui na íntegra os contributos da OE