Ordem defende mestrado integrado em Enfermagem

  • 22-02-2018

A Ordem dos Enfermeiros escreveu ao Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior para dar conta das discrepâncias existentes actualmente ao nível da formação Superior e especialização em Enfermagem, defendendo a opção do mestrado integrado em Enfermagem.

 

“Consideramos que a evolução para a opção do mestrado integrado em Enfermagem irá suprir os desfasamentos que se verificam na actualidade”, defende o vice-presidente da OE, Luís Barreira, explicando que as escolas superiores de Enfermagem têm vindo a dotar-se dos recursos humanos e científicos de qualidade reconhecida para o suporte do ensino da Enfermagem nos diferentes ciclos de estudos permitidos no ensino politécnico.

 

Em causa está o facto de a obtenção de uma especialização implicar a frequência de um Curso de Pós-licenciatura de Especialização em Enfermagem (CPLEE) – imperativo legal para a atribuição do título de Enfermeiro Especialista -, mas sem a obtenção de qualquer grau académico.

 

“Na verdade, a obtenção de um curso de licenciatura em Enfermagem, acrescida da frequência e conclusão de um CPLEE, equivale a uma formação a título mínimo de 10 semestres, correlativo a 300 créditos, mas, contudo, sem a obtenção de grau de mestre”, explica a OE, lembrando que o plano de estudos do curso superior de Enfermagem tem uma base de oito semestres com uma carga mínima equivalente a 4600 horas, formação que apenas concede o grau académico de Licenciado, ao contrário do que acontece com cursos para outras profissões com o mesmo plano de estudos e carga horária.

 

A OE já solicitou uma reunião ao Ministro do Ensino Superior.

FC