Ana Filipa Nunes Ramos distinguida com Prémio Jovem Enfermeiro-Investigador

  • 21-07-2023

Ana Filipa Nunes Ramos foi distinguida com o Prémio Jovem Enfermeiro-Investigador, uma iniciativa conjunta do Centro de Investigação, Inovação e Desenvolvimento em Enfermagem de Lisboa (CIDNUR) da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa (ESEL) e da Secção Regional do Sul da Ordem dos Enfermeiros.

 

Esta é uma parceria de enorme relevância para a SRSul e ESEL, instituições que ambicionam juntas poder fomentar ainda mais o ensino em enfermagem através de actividades que possam contribuir para a motivação e apoio daqueles que escolhem esta carreira na ciência do cuidar.

 

"Este prémio é muito significativo e também muito relevante no meu percurso académico, profissional, porque representa um reconhecimento de todo aquele que foi um trabalho que desenvolvi em termos de investigação. Foi a concretização de um sonho. Para tal também devo muito à equipa de investigadores que cooperou comigo e que também contribuiu para que eu conseguisse chegar a esta etapa de finalização, de apresentação e de divulgação dos resultados", salientou a Enfermeira, de 36 anos, que integra actualmente o departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica da ESEL.

 

Foi precisamente na ESEL que foi atribuído, na quarta-feira, o Prémio Jovem Enfermeiro-Investigador, na presença de Andreia Silva da Costa (Coordenadora do CIDNUR), Patrícia Pereira (Presidente da ESEL) e Sérgio Branco (Presidente do Conselho Directivo Regional da Secção Regional do Sul da OE).

 

"Quando nós fazemos uma investigação e também envolvemos um número grande de participantes ou de amostra - como foi o caso -, que se prolonga ao longo do tempo, [um prémio como este] é sem dúvida um estímulo, um incentivo, um reconhecimento, um reforço positivo para que nós continuemos a investir na pesquisa, na progressão e na divulgação dos resultados, que tanto podem fazer em prol da saúde da população", salientou Ana Filipa Nunes Ramos.

 

  

A Enfermeira explicou o trabalho agora premiado: "Esta investigação analisou a capacidade para o auto-cuidado que as pessoas com 65 ou mais anos detinham ao longo do internamento na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados. Foi um estudo que demorou mais ou menos dez anos, em que conseguimos avaliar longitudinalmente a forma como as pessoas recuperavam ao longo do tempo de internamento."

 

"Percebemos que a rede tem um impacto muito significativo em termos de recuperação das pessoas com dependência que lá estão internadas, nomeadamente ao nível da sua capacidade para realizarem as actividades de vida diárias, as actividades instrumentais e também melhorou o seu estado cognitivo."