Situado numa das zonas mais antigas de Lisboa, entre o Chiado e o Bairro Alto, o Teatro da Trindade foi construído em pleno séc. XIX, quando o centro social e cultural da cidade se situava exactamente nesta área. Testemunho dessa época, o Trindade transporta consigo a memória de um tempo em que a burguesia alfacinha ia às soirées ao Chiado, a um dos três teatros que ainda hoje se mantêm nessas poucas ruas: o S. Carlos, o S. Luís (então chamado rainha D. Amélia) e o Trindade. Mas, provavelmente devido à novidade e aos requintes e decoração e apetrechamento, que incluíam um engenhoso sistema de ventilação da sala e uma plateia que podia subir até ao nível do palco e assim permitir a realização de bailes, o Trindade rapidamente se transformou no teatro mais chique da capital, tal como Eça de Queirós o retrata nos seus romances.
Hoje, esta sala com uma capacidade para 495 espectadores constitui o mais bem preservado exemplar de teatro à italiana do país, com uma estrutura praticamente virgem de elementos de cimento em ferro, o que lhe permite manter uma acústica única, e uma maquinaria de cena (tablados, teia, máquinas de efeitos especiais) que constitui um património ímpar em termos de arqueologia teatral em Portugal.
Teatro da Trindade
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