Rutura de vacinas do plano nacional de vacinação

  • 05-04-2024

 

Os enfermeiros dos cuidados de saúde primários estão a reportar à Ordem dos Enfermeiros constrangimentos na distribuição de vacinas que integram o plano nacional de vacinação.

 

Em causa estão vacinas essenciais, que protegem de doenças como o Tétano e a Difteria, a Hepatite B e, ainda, as hexavalentes, pentavalentes e tetravalentes, que agregam uma proteção vacinal contra várias doenças.

 

Há cerca de um mês que estas vacinas têm sido entregues nos Centros de Saúde em pequenas quantidades, que não são suficientes para suprir as necessidades.

 

Um dos motivos que está a ser apontado é um problema de logística relacionado com a extinção das ARS e a recente criação das Unidades Locais de Saúde.

 

A falta de vacinas pode ter implicações na saúde pública ao provocar a diminuição do número de indivíduos com uma cobertura vacinal atempada e adequada.

 

Luís Filipe Barreira, Bastonário da Ordem dos Enfermeiros, diz que “a Ordem está muito preocupada” e acrescenta que “é preciso uma intervenção da Direção Executiva do SNS para que o problema seja resolvido com a maior brevidade e não se repita no futuro” e alerta “os enfermeiros portugueses têm assegurado que o nosso país tem uma das mais elevadas taxas de vacinação do mundo, mas sem vacinas não fazem milagres”.

 

Assista às declarações do Bastonário na SIC.