Observatório de Violência Obstétrica defende proposta da OE sobre acesso à saúde materna

  • 08-08-2022

O Observatório de Violência Obstétrica (OVO PT) defende o envolvimento dos Enfermeiros Especialistas em Saúde Materna e Obstétrica (EESMO) na reorganização dos serviços, assumindo estes as funções de vigilância da gravidez e assistência ao parto de baixo risco, como propôs, recentemente, a Ordem dos Enfermeiros.

 

Em comunicado, o OVO questiona a organização dos serviços, face ao caos que está instalado com o fecho das urgências de obstetrícia, revelando que a situação actual remete para a  criação dos centros normais de parto que a Ordem dos Enfermeiros apresentou recentemente.

 

O Observatório insiste também na multidisciplinaridade dentro do Serviço Nacional de Saúde (SNS), designadamente no envolvimento dos profissionais não médicos, defendendo que “desta forma é possível melhorar os cuidados prestados e, simultaneamente, retirar a atual pressão sobre a classe médica”.

 

“Voltamos a insistir na multidisciplinaridade dentro do SNS, permitido, por exemplo, aos EESMO actuar na plenitude das suas competências, assumindo funções de vigilância da gravidez e assistência ao parto de baixo risco, melhorando deste modo substancialmente os cuidados prestados e, simultaneamente, retirar a actual pressão sobre a classe médica”, escreve o OVO.

 

Leia aqui o comunicado do OVO na íntegra

Consulte aqui a tomada de posição da OE