SNS reforçado com apoio da SRNOE e do Rotary Club Porto Foz

  • 02-12-2020

A Secção Regional do Norte da Ordem dos Enfemeiros em projecto conjunto com o Rotary Club Porto Foz apoiado pelo Rotary International, começou hoje a distribuir milhares de equipamentos de protecção individual instituições do Serviço Nacional de Saúde.

 

A primeira vaga do surto de SARS-CoV-2, no inicio de 2020, deixou bem patente a a dificuldade em conseguir material de protecção individual para profissionais de saúde, tendo a reserva estratégica nacional rapidamente esgotado, colocando em suspenso o abastecimento de EPI para os profissionais da linha da frente no combate à pandemia. Agora, com o inverno à porta, e as complicações respiratórias próprias do tempo mais frio, “urge garantir a total segurança dos profissionais de saúde”, afirma o Presidente da SRNOE.

 

Para João Paulo Carvalho “é fundamental que aprendamos com os erros da primeira vaga e não os repitamos”. Consciente das limitações orçamentais do país, o Presidente do Conselho Directivo do Norte, exorta a sociedade civil a participar neste esforço que precisa de ser conjunto. “com um parceiro conseguimos comprar equipamentos de protecção para muitos serviços, que poderão ser um garrote na sangria desmesurada de recursos que este ano está a causar. Numa segunda vaga que se sente mais violenta que a primeira, só conseguiremos vencer a Covid-19 se houver um comportamento comunitário de respeito pelas normas instituídas, mas também com singelos apoios à linha da frente”, conclui o dirigente.

 

Na reunião prévia à entrega do equipamento ao Hospital de Santo António, o Presidente do Conselho de Administração, Paulo Barbosa, agradecendo o apoio à Ordem dos Enfermeiros e aos Rotary, declarou que “quem ajuda pode ser mais exigente” e recordou que em saúde “é necessário planear, é verdade, mas as vezes acontecem coisas que são impossíveis de planear”, referindo-se aos picos de afluência resultantes da pandemia. O adminstrador concluiu dizendo ainda, relativamente à contratação de profissionais que “se não houvesse a flexibilização que houve, não conseguiríamos dar resposta”.

 

Nos próximos dias os equipamentos continuarão a ser distribuídos pelos hospitais do norte do país.

RPR