Sessões de esclarecimento arrancam com descentralização de inscrições

  • 15-07-2021

A SRNOE já deu inicio às sessões de esclarecimento dos finalistas da Licenciatura em Enfermagem. Ao fim de 5 anos de implementação da medida, o Conselho Directivo Regional quis vincar uma evolução no evento e permite agora aos recém-licenciados que se inscrevam na Ordem dos Enfermeiros sem necessidade de se dirigirem à Secção Regional.

 

Não há inícios fáceis. Deixar a vida de estudante e perder a dependência dos pais para ingressar no mercado de trabalho, são dores de crescimento. É natural, mas é um processo que, como quase todos os outros da vida, exige adaptação e sacrifício, no início. Todos os anos por esta altura, centenas de estudantes passam pelo “primeiro dia do resto das suas vidas”, com a conclusão de mais um ciclo da sua vida académica. A conclusão da licenciatura em enfermagem pelas Escolas acreditadas, permite acesso à Ordem dos Enfermeiros e consequente entrada no mercado de trabalho por parte dos recém-licenciados.

 

Ao longo dos últimos anos, esta direcção regional, optou por descentralizar eventos e tornar, sempre que possível, as sessões realizadas intimistas, na perspectiva de dar a possibilidade a todos de participar. Com as sessões de esclarecimento aos finalistas, não foi diferente. Vários órgãos estatutários eleitos percorreram as Escolas de enfermagem do norte do país para falar aos finalistas, fazendo-se acompanhar de funcionários da OE, para desburocratizar qualquer necessidade ou dúvida no acesso à profissão e fazer uma sessão introdutória do código deontológico dos enfermeiros. Este ano, apesar da impossibilidade de realizar todos os eventos presenciais devido à pandemia de Covid-19, a SRNOE eliminou a necessidade dos licenciados se dirigirem à sede no Porto, para se tornarem membros da Ordem, permitido a sua inscrição nas escolas.

 

“É uma questão de bom senso e sensibilidade social”, afirma João Paulo Carvalho, “numa altura em que as famílias passam por dificuldades e que qualquer ajuntamento desnecessário pode causar entorpia à recuperação económica de muitas famílias e danos irrecuperáveis na saúde dos portugueses e, por consequência, do SNS, não podíamos escolher outro caminho que não facilitar o processo e proteger os novos enfermeiros, bem como todos aqueles que diariamente combatem a doença no desempenho das suas funções”, conclui o Presidente da SRNOE.

RPR