1 JUN | Dia Mundial da criança

 

O Dia Mundial da Criança comemora-se em Portugal anualmente a 1 de junho, integrando a iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), desde 1950. Esta comemoração tem como objetivo primordial, chamar a atenção para os direitos das crianças, consignados na Declaração Universal dos Direitos das Crianças.

Estes direitos dividem-se em dez pontos e entre outros, a criança tem direito a crescer e a desenvolver-se com boa saúde e a cuidados médicos. Em todas as circunstâncias, deve ser a criança a primeira a beneficiar de proteção e de socorro. Neste contexto, o acesso fácil aos serviços de saúde e a cuidados de qualidade e de excelência, constituem elementos basilares para que Portugal esteja colocado ao nível dos melhores, em termos mundiais, no que respeita a indicadores como a mortalidade infantil.

Há cada vez mais uma maior garantia de cuidados adequados e eficazes, com a contribuição, empenho e entusiamo dos profissionais envolvidos na prestação de cuidados às crianças, nos vários níveis de intervenção.

 

O aumento do nível de conhecimentos e de motivação das famílias, apoiadas nas suas decisões esclarecidas, por profissionais competentes e disponíveis, têm favorecido o desenvolvimento do exercício da parentalidade.

Os profissionais de saúde infantil da atualidade, defendem a valorização dos cuidados antecipatórios, como fator de promoção da saúde, de prevenção e tratamento da doença, dotando os pais e cuidadores, das competências necessárias no âmbito da promoção e proteção dos direitos da criança e do exercício da parentalidade, em particular no domínio dos desafios da saúde.

 

Desta forma, a Secção Regional da Madeira da Ordem dos Enfermeiros alia-se às comemorações deste dia, enfatizando o papel dos Enfermeiros Especialistas de Saúde Infantil e Pediatria, pela sua área específica de intervenção, nomeadamente neste contexto pandémico, especialmente penalizador para as crianças.

 

Assim, impõe-se o assegurar da prestação de cuidados por profissionais disponíveis, motivados e competentes, no sentido de garantir um apoio à saúde integral, que concorra para a igualdade de oportunidades de desenvolvimento e de recuperação da doença, para todas as crianças e jovens, independentemente dos seus contextos socioeconómicos, origem ou crenças.

 

Em prol de uma infância saudável e feliz.