Urgências: Melhoria da resposta pela requisição de meios complementares de diagnóstico por enfermeiros

Urgências: Melhoria da resposta pela requisição de meios complementares de diagnóstico por enfermeiros

A Ordem dos Enfermeiros (OE) salienta a importância da publicação, em Diário da República, do Despacho n.º 1057/2015, de 2 de fevereiro, que consolida o papel preponderante dos enfermeiros na requisição de meios complementares de diagnóstico, melhorando a eficiência da gestão assistencial e a capacidade de resposta em contextos dos serviços de urgência.

A publicação deste despacho atualiza as últimas evidências científicas relativamente à Triagem de Manchester como garantia da melhoria contínua da qualidade, confirmando-se como de elevada utilidade e benefício para o cidadão. Contudo, a Ordem dos Enfermeiros não deixa de realçar duas lacunas do diploma, nomeadamente a não inclusão dos protocolos de analgesia – como estava prevista na proposta apresentada à OE – e a ausência, mais uma vez, da Direção de Enfermagem nos momentos de tomada de decisão (como se pode constatar na redação do ponto 1 do Despacho).

Segundo refere o primeiro ponto, «em episódios de urgência … pode ser considerada a solicitação, pelo enfermeiro da triagem, de meios complementares de diagnóstico, mediante algoritmo autorizado pela direção clínica da unidade de saúde …». Sobre esta questão, a OE recomendou que fosse introduzida a Direção de Enfermagem.    

Consulte aqui o despacho.

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