Divulgação do Estudo «Situação Profissional dos Jovens Enfermeiros - 2011»
Divulgação do Estudo «Situação Profissional dos Jovens Enfermeiros - 2011»
À semelhança de 2009 e 2010, o Grupo de Jovens Enfermeiros da Ordem dos Enfermeiros voltou a realizar um novo estudo sobre a «Situação Profissional dos Jovens Enfermeiros», junto dos enfermeiros que se inscreveram na OE entre 1 de Janeiro de 2008 e 31 de Dezembro de 2010. De referir que o número de respondentes cresceu cerca de 45% em relação a 2010.
Este documento contém conclusões muito importantes para a profissão. Desde logo, o número de enfermeiros sem emprego continua a crescer - situando-se próximo dos 20% - a par do aumento da precaridade laboral, que afecta cerca de 45% dos enfermeiros que responderam ao estudo. A emigração continua a ser uma solução para um número relevante de jovens enfermeiros (cerca de 7,7%).
Outras conclusões que sobressaem neste estudo:
- Há 19,91% destes enfermeiros sem emprego, o que equivale a um aumento de 1,2% em relação ao estudo divulgado em 2010;
- Dos enfermeiros sem emprego, 15,01% não têm qualquer actividade profissional e 4,9% estão a exercer outra profissão;
- A falta de emprego atinge maioritariamente o Norte do País (59%) e menos o Sul (7,7%);
- Os enfermeiros formados nos distritos de Setúbal, Santarém e Évora têm os melhores níveis de empregabilidade;
- A maioria dos jovens enfermeiros (a exercer) demorou entre 3 meses a um ano a encontrar o primeiro emprego;
- 65,51% dos enfermeiros que responderam a este estudo estão sem emprego ou em situação laboral precária;
- Os países de eleição para a emigração dos jovens enfermeiros são: Espanha; Inglaterra; Suíça; França e Canadá;
- Há cada vez mais enfermeiros que se sentem discriminados ou com a dignidade profissional afectada enquanto procuram emprego;
- A intenção de abandono da profissão é idêntica à manifestada no estudo de 2011, sendo que cerca de 40% dos enfermeiros admite ponderar ou já ter ponderado essa opção.
Consulte aqui o estudo «Situação Profissional dos Jovens Enfermeiros 2011».
Ana Saianda