Cuidados Continuados: Falta de enfermeiros atrasa «revolução» necessária

Cuidados Continuados: Falta de enfermeiros atrasa «revolução» necessária

Faltam enfermeiros nas Unidades de Cuidados na Comunidade, realidade que coloca em causa a prestação de cuidados domiciliários. «É como fazer omeletes sem ovos» referiu Graça Silveira Machado, Vice-presidente da Ordem dos Enfermeiros (OE), no âmbito do Encontro Nacional da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) que teve lugar, em Évora, de 6 a 7 de Junho, para celebrar o 10º aniversário da RNCCI.   

Segundo a Vice-presidente da OE, «é ao nível das equipas prestadoras, nomeadamente de intervenção comunitária, que se torna mais visível o papel absolutamente fulcral do desempenho dos enfermeiros para a boa execução do desiderato da RNCCI». Nesse sentido, Graça Silveira Machado garantiu que a Ordem vai estar de «olhos abertos» e continuar a batalhar pela contratação urgente de mais enfermeiros, principais agentes de mudança de paradigma que está, actualmente, centrado na intervenção hospitalar.

Apesar de todos os obstáculos, Graça Silveira Machado afirmou que «os enfermeiros devem olhar, com orgulho, para este percurso de 10 anos na RNCCI e assumir, com responsabilidade, o seu contributo para a reforma da RNCCI».

Graça Silveira Machado e João Garcia, da Secção Regional do Sul da OE, aproveitaram a ocasião para dar os parabéns a outro enfermeiro, Manuel Lopes, pelo trabalho desenvolvido como Coordenador Nacional para a Reforma do Sistema Nacional de Saúde na área dos Cuidados de Saúde Primários.

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