Bastonário reuniu com Presidente do Governo Regional da Região Autónoma da Madeira

Bastonário reuniu com Presidente do Governo Regional da Região Autónoma da Madeira

  

O Bastonário da Ordem dos Enfermeiros (OE) foi recebido na segunda-feira em audiência pelo Sr. Presidente do Governo Regional da Região Autónoma da Madeira, Dr. Alberto João Jardim, o qual elogiou o trabalho dos enfermeiros e assinalou a elevada consideração que os cidadãos nutrem por estes profissionais, o que tem permitido prestar cuidados de proximidade à população da R. A. M., afirmou o Sr. Presidente do Governo Regional aos representantes da OE.

Por sua vez, o Enf. Germano Couto desafiou o Governo Regional a reforçar o papel dos enfermeiros e a aproveitar melhor as competências destes profissionais, na procura de melhores soluções para o país e para a Região. Emigração, dotações seguras, restrições orçamentais foram outros temas analisados neste encontro.

No final desta reunião, onde estiveram presentes também o Presidente da Secção Regional da R. A. M. da OE, o Secretário Regional dos Assuntos Sociais, o Presidente do Conselho Diretivo e a Enfermeira Diretora do Serviço de Saúde da R.A.M. (SESARAM), o Bastonário da OE prestou declarações aos jornalistas. Referiu, por exemplo, que a Região está a sofrer um processo migratório de enfermeiros idêntico ao do Continente, por ter faltado ao país «uma «visão estratégica quanto aos seus recursos humanos na área da saúde».

O Enf. Germano Couto voltou a enfatizar que continuam a formar-se enfermeiros para o desemprego, o que está na origem da vaga migratória que Portugal está a assistir. «Considero preferível reduzir o número de vagas do que enviar enfermeiros para o desemprego», sublinhou o responsável à comunicação social.

Aludiu ainda à temática das dotações de enfermeiros em Portugal, que estão abaixo das consideradas essenciais, embora a Madeira tenha um número de enfermeiros por 100 mil habitantes mais aproximado das recomendações internacionais.

No final deste encontro, o Secretário Regional dos Assuntos Sociais garantiu que as duas escolas de Enfermagem da Região já começaram a reduzir o número de vagas nos cursos de Enfermagem e continuarão a fazê-lo nos próximos anos.

Ana Saianda