Comemorações do Dia Internacional do Enfermeiro 2022

  • 13-05-2022

O salão Nobre da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira, acolheu no dia 12 de maio as comemorações do Dia Internacional do Enfermeiro, organizadas pela Secção Regional da Madeira da Ordem dos Enfermeiros, onde cerca de 2 centenas de pessoas, ligadas à saúde e à política, acompanharam a iniciativa, além de muitas outras mais, à distância, via streaming.

 

Na ocasião, o Presidente do CDR, Enfermeiro Nuno Neves, lançou o repto para que se garantam melhores condições de trabalho para os enfermeiros. “Que se ouçam aqueles que mais e melhor conhecem a realidade das pessoas, para melhor decidir. Investir nos enfermeiros, não é um custo, é um investimento”, disse.

 

O Secretário Regional de Saúde e Proteção Civil também elogiou o trabalho dos enfermeiros durante a pandemia, vincando que “é preciso continuar a investir na saúde”. “A pandemia trouxe uma nova forma de olhar para a saúde pública”, disse Pedro Ramos.

 

O Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira afirmou, hoje, que a “Assembleia Legislativa da Madeira está muito reconhecida aos enfermeiros”, destacando aqui o grande esforço desenvolvido durante estes dois anos de pandemia. “É uma classe profissional a quem muito devemos. Em nome do povo da Madeira e do Porto Santo, manifesto o profundo reconhecimento pelo enorme serviço e pela prestação extraordinária que tiveram no combate à pandemia”, vincou José Manuel Rodrigues.

 

Silvia Caldeira, enfermeira e professora na Universidade Católica Portuguesa, começou por recuar na história para dizer que “em alguns domínios a enfermagem está numa fase muito recente”, para depois virar o olhar para a atualidade, na conferência subordinado ao tema “A Enfermagem Hoje”, inserida nas comemorações do Dia Internacional do Enfermeiro.

 

Aos governantes, a docente pediu mais investimento no “conhecimento da enfermagem e mais investigação”, e que sejam dadas “condições aos enfermeiros para se doutorarem e se especializarem nas áreas clínicas”.

 

Sílvia Caldeira referiu que “neste momento precisamos de nos capacitar para a investigação e é duro ver os enfermeiros, no seu trabalho e ao mesmo tempo fazerem doutoramentos”, lamentou. “É muito complicado estar quatro anos dedicados a um doutoramento mantendo a sua prática profissional”. “Nós assim não nos tornamos competitivos a nível científico”, alertou Sílvia Caldeira, e “não seremos mais capacitados cientificamente. Assim os cidadãos perdem a oportunidade de ter melhores cuidados de saúde”.

 

O evento culminou com um cocktail e inauguração de uma instalação artística no Parlamento Regional, simulando um espaço de um aantiga enfermaria hospitalar, cuja artista Maria Ascensão, é Enfermeira Madeirense, com percurso profissional no Reino Unido. Os materiais e equipamentos foram gentilmente cedidos pelo Núcleo Museológico da Escola Superior de Enfermagem São José de Cluny.

 

A transmissão do evento completo, em direto: 

 

 

 

O registo fotográfico:

 

 

Fonte: DN Madeira | ALRAM
Foto: Rui SIlva / ASPRESS

 

 

NN GCIR