A saúde tem de voltar a ser uma prioridade

Tendo organizado um especial informativo sobre a Convenção Nacional de Saúde, o programa Saúde em Dia, do canal S+, fez referência às declarações de Ricardo Correia de Matos, Presidente da SRCentro da Ordem dos Enfermeiros.

 

O responsável acredita que a partir de 2019 o financiamento do sistema nacional de saúde será diferente, uma vez que a "corrente europeia assim o exige". 

 

Admitindo que "a saúde, ao longo dos vários anos, diria dos últimos dez anos, não foi efectivamente uma prioridade política para o nosso país e tem de ser, tem de voltar a ser", Ricardo Correia de Matos sublinhou a falta de 30 mil enfermeiros no país. Uma queixa que já não é só da Ordem dos Enfermeiros, mas começa a ser transversal às próprias administrações hospitalares.

 

Mais do que financiamento, é necessário alterar os modelos de financiamento para que, por exemplo, as instituições de saúde do interior, apesar de terem menos população, vejam igualmente as suas carências supridas. Além disso, os hospitais também devem ser financiados segundo outras categorias que não apenas a produtividade, isto é, o número de cirurgias, consultas e/ou acessos às urgências. É importante avaliar todo o ciclo de cuidados, os resultados efectivos, como a recuperação (mais ou menos imediata) dos utentes. 

 

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