No dia em que assinala o seu 13º Aniversário - Ordem dos Enfermeiros denuncia situação de ruptura e exige intervenção dos partidos políticos

No dia em que assinala o seu 13º Aniversário - Ordem dos Enfermeiros denuncia situação de ruptura e exige intervenção dos partidos políticos

Lisboa, 21 de Abril de 2011Neste 21 de Abril assinala-se o 13º aniversário da Ordem dos Enfermeiros. Mais do que a própria instituição, a profissão e todos os seus membros estão de parabéns. Ao longo deste tempo, os enfermeiros – quer seja na prestação de cuidados, na docência, na investigação, na assessoria ou na gestão – têm dado importantes contributos para o desenvolvimento da Enfermagem e da Saúde.

Da mesma forma, a Ordem dos Enfermeiros (OE) tem vindo a desbravar um importante caminho no sentido do desenvolvimento da profissão e da auto-regulação. Mas o caminho não está concluído e há ainda muito a fazer. O actual contexto socioeconómico e financeiro deixa-nos muito apreensivos em relação ao futuro. As limitações orçamentais estão a criar situações de ruptura nas unidades de saúde, deixando os seus profissionais sem os recursos adequados para prestar os cuidados devidos. Ao mesmo tempo, não se assiste a um investimento nos recursos humanos e até já houve instituições a pedir contributos financeiros por parte dos utentes.

Há, pois, que intervir para evitar qua a situação tome dimensões alarmantes e que coloque em risco a saúde dos cidadãos.

É incumbência da Ordem dos Enfermeiros «representar os enfermeiros junto dos órgãos de soberania e colaborar com o Estado e demais entidades públicas sempre que estejam em causa matérias relacionadas com a prossecução das atribuições da Ordem, designadamente nas acções tendentes ao acesso dos cidadãos aos cuidados de saúde e aos cuidados de Enfermagem». No dia em que assinala o seu 13º aniversário, a Ordem dos Enfermeiros apresenta uma exigência expressa aos partidos políticos. Os programas que cada uma das forças políticas irá apresentar a sufrágio devem ter em consideração a situação em que o País se encontra, mas não se podem demitir do direito à Saúde. 

A gestão criteriosa dos recursos é premente em todas as áreas, mas é fundamental na Saúde. Se essa gestão criteriosa for feita, estamos certos que haverá condições para dar uma melhor resposta aos utentes

O Conselho Directivo da Ordem dos Enfermeiros

 

lneves