Cascais: É inaceitável que Especialistas sejam coagidos a exercer competências a preço de saldo

Cascais: É inaceitável que Especialistas sejam coagidos a exercer competências a preço de saldo

 

A Ordem dos Enfermeiros (OE) considera ser inaceitável o clima de intimidação existente no Hospital de Cascais, em que os Enfermeiros do Movimento EESMO estão a ser coagidos a assinar adendas aos contratos para exercerem as suas competências sem uma remuneração adequada. Uma equipa de dirigentes e juristas da Ordem irá esta segunda-feira àquela unidade para avaliar a situação.

 

“É inadmissível o que está a acontecer em Cascais, onde os Enfermeiros estão a ser forçados a assinar adendas aos contratos para prestarem cuidados de Especialista a preço de saldo, sob a ameaça de processos disciplinares já escritos. Por isso, assumimos: A Ordem dará todo o apoio jurídico aos Especialistas e encetará, se necessário, as devidas diligências judiciais”, adverte o Vice-Presidente da OE, Luís Barreira.

 

A OE tem ainda conhecimento que desde que os Especialistas em Saúde Materna e Obstétrica do Hospital de Cascais iniciaram funções apenas enquanto generalistas, a 19 de Julho último, o Conselho de Administração, a direcção de Enfermagem e os recursos humanos daquela unidade têm também ameaçado os Enfermeiros do Movimento EESMO com mobilizações de serviço e com a revelação de que já estarão em curso contratações de novos Especialistas para ocupar os seus lugares, alegando tratar-se de uma parceria público-privada (PPP) sem obrigação de ter de aceitar o protesto.

 

lneves